A UE deve se preparar para desastres, pandemias, falhas na infraestrutura e ataques híbridos

O Grupo PPE quer que a UE esteja preparada para quaisquer crises futuras - sejam elas ataques a infraestruturas críticas, interrupções na cadeia de suprimentos, pandemias, ataques cibernéticos ou guerras potenciais. A próxima Estratégia da União de Preparação da UE, a ser apresentada na quarta-feira, marcará um passo vital para aumentar a resiliência, a segurança e a estabilidade da Europa.

"A preparação exige proatividade. Exige uma abordagem de toda a sociedade e de todo o governo que preveja todos os cenários possíveis. Devemos romper as barreiras entre a segurança interna e externa e integrar as capacidades dos setores civil e militar", afirma Lena Düpont, deputada do Grupo do PPE para Assuntos Internos.

O Grupo PPE apela a uma maior cooperação e coordenação entre os Estados-Membros da UE em matéria de preparação civil e de defesa. A Europa precisa de um sistema robusto de avaliação de riscos em toda a UE, que possa avaliar as ameaças com base em sua probabilidade e impacto e possibilitar uma resposta unificada e estratégica.

"Nesta era de instabilidade geopolítica, mudanças climáticas e riscos globais à saúde, o Mecanismo de Proteção Civil da UE é mais importante do que nunca. A COVID-19 nos ensinou a importância da prontidão - como as emergências aumentam rapidamente e não conhecem fronteiras. Devemos desenvolver nossa capacidade de preparação, em vez de depender de ajuda externa", afirma Peter Liese MEP, porta-voz do Grupo PPE para o Mecanismo de Proteção Civil da UE.

O Grupo PPE espera que a nova Estratégia da União de Prontidão da UE ofereça a previsão estratégica necessária para fortalecer os sistemas de alerta precoce, a análise de ameaças e a coordenação operacional da Europa.