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O nosso grupo de trabalho sobre economia, emprego e ambiente trata de uma grande variedade de questões que afetam o dia a dia dos cidadãos europeus. Estamos empenhados em garantir que as empresas e a economia europeias continuem a ser competitivas, ocupando-nos simultaneamente de questões importantes relacionadas com a criação de emprego, as oportunidades económicas, a investigação e a inovação. Na sequência da pandemia de COVID-19 e do seu impacto, voltámos a nossa atenção para o domínio da saúde e estamos a trabalhar para garantir que a Europa esteja mais bem preparada para enfrentar os desafios atuais e futuros nesse domínio. Estamos também a dar prioridade a questões relacionadas com as alterações climáticas, a proteção do ambiente e a qualidade do ar.
O atual conflito na Ucrânia motivou-nos a dar especial atenção à segurança alimentar e a trabalhar no sentido de elaborar legislação veterinária e noutras matérias pertinentes que acautele os riscos para a saúde humana, como a resistência antimicrobiana. O nosso grupo de trabalho está igualmente incumbido de supervisionar a União Económica e Monetária, a regulamentação dos criptoativos, o mercado único digital, o apoio que prestamos às pequenas e médias empresas (PME) e o pilar da UE dos direitos sociais.
Identificámos várias prioridades que são essenciais para melhorar a vida dos cidadãos europeus a longo prazo. Entre estas prioridades, destacam-se a diversificação das fontes de energia, a redução da dependência da China e da Índia para a produção de medicamentos, a luta contra a evasão fiscal e o branqueamento de capitais, o aumento do orçamento afeto à área da investigação e desenvolvimento no próximo programa-quadro de investigação e inovação (Horizonte Europa) e o reforço do programa de defesa industrial à luz do conflito na Ucrânia.
Continuamos empenhados em trazer melhorias tangíveis ao dia a dia dos cidadãos europeus.
Presidente - Grupo de Trabalho sobre Economia e Ambiente
Acreditamos firmemente no mercado único europeu, que é essencial para aumentar a competitividade da Europa. A Europa deve alcançar o mercado único de serviços e dar seguimento à sua agenda digital para poder atingir o seu pleno potencial como líder mundial no mercado digital.
Ao mesmo tempo, defendemos a descarbonização da Europa sem desindustrialização. A Europa deve melhorar a sua competitividade industrial sem impor uma carga regulamentar excessiva às empresas.
A Europa também tem de repensar o seu aprovisionamento energético: a chave do futuro da Europa está num aprovisionamento energético sustentável, seguro e a preços acessíveis. Para o efeito, é preciso uma política energética europeia mais abrangente. Convém acelerar os investimentos em energias renováveis, na eficiência energética e em infraestruturas energéticas, em especial em projetos transfronteiriços, a fim de evitar que, no futuro, a economia da UE esteja sujeita a choques energéticos, nomeadamente através da realização de investimentos no âmbito do Plano de Recuperação da União Europeia e do plano REPowerEU.
A Europa precisa de uma política monetária que mantenha os preços estáveis, pois esta constitui uma ferramenta poderosa para combater a inflação.
A Europa deve criar um ambiente favorável às PME, proporcionando as melhores condições financeiras e jurídicas para as empresas em fase de arranque. As grandes e pequenas empresas precisam de ter acesso ao crédito a taxas de juro semelhantes e acessíveis, nomeadamente através de instrumentos financeiros modernos, como o capital de risco, o financiamento colaborativo e as obrigações para financiamento de projetos, bem como a concursos e fundos públicos a nível nacional e da UE.
Preconizamos um quadro da UE que permita às empresas investir mais em investigação e desenvolvimento. O Quadro Financeiro Plurianual (QFP), por exemplo, deve pôr uma maior ênfase na inovação, no investimento, no emprego e no crescimento na Europa. A Europa deve agir hoje com responsabilidade para evitar sobrecarregar as gerações futuras.
A economia europeia deve assentar no princípio da economia social de mercado, um modelo que alia a consciência social a princípios de mercado dinâmicos, que, nas últimas décadas, tem garantido elevados níveis de vida e benefícios sociais e na área da saúde para todos os cidadãos europeus. O emprego, o crescimento e as empresas são os três pilares da economia social de mercado.
A UE deve promover medidas preventivas em prol da saúde dos seus cidadãos, nomeadamente incentivando à adoção de estilos de vida saudáveis. Para diminuir os encargos financeiros e sociais de doenças não transmissíveis, como o cancro, a UE precisa de mobilizar esforços coletivos eficazes.
Chefe do Grupo de Trabalho Economia e Ambiente
Press Officer for Economy and Environment Working Group, Economic and Monetary Affairs Committee, Tax Matters Committee. National press, French Media
Press Officer for Economy and Environment Working Group, Environment, Public Health and Food Safety Committee. National press, Slovenian Media
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