Regina Bastos sobre a Troika: A inação teria tido consequências bem mais graves para Portugal

13.03.2014 10:19

Regina Bastos sobre a Troika: A inação teria tido consequências bem mais graves para Portugal

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Os pontos de vista aqui expressos são opiniões da delegação nacional e nem sempre reflectem as posições do Grupo parlamentar do PPE

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A Eurodeputada do PSD, Regina Bastos, interveio hoje no plenário de Estrasburgo, no debate conjunto "Emprego e Aspetos Sociais no Papel e Ação da Troika na Grécia, Portugal, Chipre e Irlanda", referindo que "será seguramente uma falácia política falar da ação da Troika, sem fazer o enquadramento da situação em que estavam a Grécia, Irlanda, Portugal e Chipre; sem falar da eminência da bancarrota que obrigou ao pedido da ajuda financeira".

 

Para a Eurodeputada Social Democrata "os programas de ajustamento económico foram respostas urgentes a situações urgentes e a inação teria tido consequências bem mais graves". No entanto realçou que "a falta de um horizonte temporal mais alargado para executar os programas de ajustamento e erros de avaliação das economias dos Estados-Membros intervencionados contribuíram para o agravamento das situações sociais nestes países".

 

Apesar disso Regina Bastos salientou que "os nossos concidadãos têm correspondido de uma forma exemplar e com coragem aos sacrifícios que lhes têm sido exigidos", e que "começam a aparecer sinais positivos: a taxa de desemprego a diminuir, as exportações a crescer e a confiança gradualmente a ser reconquistada".

 

A Eurodeputada na sua intervenção deixa um apelo para que "se tirem lições para o futuro que garantam que situações destas, não se voltem, a repetir".

 

Nesse sentido Regina Bastos reclamou "mais transparência, maior participação democrática e a criação de um mecanismo europeu permanente e eficaz de gestão de crises" (que permita não só detetar a tempo a degradação das situações económicas nos Estados-Membros, mas também uma ação preventiva).

 

A Eurodeputada concluiu a sua intervenção referindo que "os nossos cidadãos exigem uma gestão responsável dos recursos públicos e reformas atempadas que respeitem a consolidação orçamental, que não atrofiem o crescimento económico e que tenham preocupações de justiça social, assentes nos valores da União Europeia".

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