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15.12.2017 12:01
Eurodeputado Nuno Melo junta no Parlamento Europeu peritos para discussão do reforço da cooperação judiciária em matéria penal
Aviso importante
Os pontos de vista aqui expressos são opiniões da delegação nacional e nem sempre reflectem as posições do Grupo parlamentar do PPE
O terrorismo e a criminalidade organizada são as maiores preocupações que a União Europeia enfrenta como consequências necessárias da livre circulação de pessoas, bens, serviços e capitais. Esta livre circulação - uma das principais conquistas do projecto europeu - colide com fronteiras judiciárias, que guardam dentro de cada país, a função soberana de julgar e punir. Significa isto a necessidade de encontrar formas expeditas de cooperação entre os Estados, destinados a assegurar que a justiça pode perseguir com eficácia quem comete crimes e se encontra em qualquer parte do nosso espaço comum, ou aja de forma organizada, com sede em diferentes países ou concertados com pessoas de diferentes nacionalidades.
À cabeça desta eficácia, estará obrigatoriamente um sistema que permita a recolha de provas no âmbito de investigações criminais. Um primeiro, mas muito relevante passo, foi dado com a Decisão Europeia de Investigação em matéria penal, de que o Eurodeputado Nuno Melo foi relator em 2014. Trata-se de um instrumento fundamental para ajudar autoridades judiciárias e policiais a lutar contra a criminalidade e terrorismo, cujo diploma foi já transposto para a ordem jurídica interna portuguesa, através da Lei nº88/2017, de 21 de Agosto.
Agora, em causa estão as propostas legislativas que a Comissão Europeia prevê lançar nas próximas semanas para reforço da União da Segurança: melhorar o acesso transfronteiriço a provas electrónicas, tido como essencial na luta contra a criminalidade grave e o terrorismo, pelo que a disponibilidade dos dados deverá ser assegurada, desde que sujeita a garantias adequadas.
O Eurodeputado Nuno Melo, membro da Comissão de Liberdades Cívicas, Justiça e Assuntos Internos, tem tido um papel importante no Parlamento Europeu no que se refere à discussão e negociação de propostas onde em causa está a aprovação de regras mínimas em todos os Estados-Membros, que permita uma luta mais eficaz contra a criminalidade organizada e terrorismo.
Na próxima quarta-feira, dia 6 de Dezembro, juntar-se-ão, no Parlamento Europeu, por iniciativa do Eurodeputado, representantes da Comissão Europeia, Conselho, Eurojust, Europol, Colégio da Europa e um Procurador Federal Belga, para discutir o estado actual da cooperação judiciária em matéria penal, a experiência da aplicação da Directiva Decisão Europeia de Investigação pelos Estados-Membros, da qual foi relator, e as propostas legislativas que a Comissão Europeia prevê lançar em breve.
ex-Eurodeputado/ex-Eurodeputada do Grupo PPE
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