Lídia Pereira pede reversão imediata do corte no Mecanismo Europeu de Proteção Civil e luz verde para frota conjunta de combate a incêndios

Durante o debate no Parlamento Europeu sobre os incêndios em Portugal e na Grécia, a Eurodeputada do PSD, Lídia Pereira, sublinhou a necessidade urgente de reforçar a gestão florestal e a prevenção de fogos rurais.

Lídia Pereira recordou as tragédias vividas em Portugal em 2017 e este verão, afirmando que “o momento de reparar o telhado é quando o sol brilha”, e que é agora que se deve agir para evitar novas perdas humanas e económicas.

Lídia Pereira apelou a respostas imediatas da Comissão Europeia e do Conselho da União Europeia sobre dois pontos cruciais:

• A reversão do corte de 155 milhões de euros no Mecanismo Europeu de Proteção Civil;
• O cumprimento da decisão do Parlamento Europeu de avançar com uma frota conjunta de combate aos incêndios.

Reconhecendo o trabalho desenvolvido a nível nacional, Lídia Pereira salientou que a solução para este problema tem também de ser europeia. “A nossa responsabilidade é garantir condições de vida dignas para quem vive nos territórios afetados pelos incêndios e apoiar concretamente quem perdeu bens, como Portugal está a fazer ao ajudar na compra de novos equipamentos agrícolas destruídos pelas chamas.”

Criticou a proposta da Comissão Europeia de cortar 155 milhões de euros no orçamento do Mecanismo Europeu de Proteção Civil, o que, segundo a deputada, "deixaria as populações ainda mais desprotegidas face à ameaça dos incêndios rurais".

Durante a sua intervenção, Lídia Pereira criticou duramente a visão da esquerda radical, que defende a ausência de atividade humana nas florestas como forma de proteção. Para a deputada social-democrata, esta ideia é “negligente, errada e contribui para o aumento do risco de fogos florestais e das suas consequências trágicas”.